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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Miopia, Hipermetropia & Astigmatismo

O olho normal

O olho é um órgão complexo do corpo humano. A luz entra no olho através da córnea, que é a membrana convexa transparente que cobre a parte anterior do olho. A curvatura da córnea faz com que a luz refrate, ou mude sua direção, de modo a convergir para a retina. O retina é uma película sensível à luz localizada dentro da cavidade do olho, em sua porção posterior. Na visão normal, o ponto focal da luz está precisamente localizada na retina. Os distúrbios mais comuns da visão são falhas na refração (problemas com o foco). Os problemas com a refração ocorrem quando a forma de córnea está incorreta, de modo que o foco dos raios de luz não estejam na retina. Isto causa as condições conhecidas como: miopia, hipermetropia e astigmatismo.

Miopia

A miopia, ou dificuldade em enxergar de longe, é o distúrbio do olho que focaliza a luz dos objetos antes que ela alcance a retina. Isto pode ocorrer quando o olho é muito longo ou a córnea é muito curva. Como resultado, os objetos visto ao longe ficam borrados. A visão de perto não é tão afetada.


Hipermetropia

A hipermetropia, ou dificuldade em enxergar de perto, é o distúrbio do olho que focaliza a luz dos objetos depois da retina. Ou seja, quando a luz alcança a retina ela ainda não focalizou completamente, fazendo os objetos, especialmente os próximos, ficarem borrados. Isto pode ocorrer quando o olho é muito pequeno ou a córnea é muito plana.


Astigmatismo

O astigmatismo é uma circunstância onde existe mais de um ponto focal., Isto ocorre porque a córnea não é perfeitamente esférica, mas sim ovalada. Isto leva a queixas cefaléia ou visão distorcida tanto para longe quanto para perto. Outra queixa comum nestes casos é a fotofobia.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lentes Varilux Physio



Por quê Varilux®?

Com o passar do tempo, o cristalino de nosso olho - responsável por focar objetos ao longe e de perto - perde sua capacidade de mudar de forma. Isto ocorre, em geral, por volta dos 40 anos. É a vista cansada - ou presbiopia, fazendo com que precisamos de uma "ajudinha" para enxergar de perto.

As lentes multifocais Varilux são a melhor solução para a vista cansada, permitindo enxergar nitidamente de longe, de perto e distâncias intermediárias.

Lentes Transitions



Ideais para o dia a dia

Mais práticas e confortáveis que as lentes comuns, são totalmente transparentes em ambientes internos ou à noite, quando não há incidência de raios UV, e, em ambientes externos ou ensolarados, ajustam sua tonalidade escurecendo rapidamente, proporcionando maior conforto visual.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O que é a neurite óptica?

A neurite óptica é uma inflamação do nervo óptico – o nervo que transmite luz e imagens visuais da retina para o cérebro. O nervo está localizado atrás (retro) do globo ocular, sendo a condição chamada também de neurite retrobulbar.

Qual a relação entre a neurite óptica desmielinizante e a esclerose múltipla?

Pode ser a primeira manifestação da esclerose múltipla (EM) e/ou ocorrer no curso da doença. Também pode ocorrer isoladamente (neurite óptica isolada) e o paciente desenvolver ou não a EM. A presença de imagens desmielinizantes encefálicas (RNM) parece ser o fator de risco mais importante para o desenvolvimento da EM nestes casos.

Estudos patológicos em pacientes com neurite óptica associada à EM tem mostrado que as lesões desmielinizantes no nervo óptico são similares às placas vistas no cérebro. Todavia, sobre a patologia da neurite óptica isolada, pouco se conhece. Para alguns autores a neurite óptica isolada é uma forma frustra da EM.

Quais são os sintomas da neurite óptica?

* Pacientes com neurite óptica experimentam rápido prejuízo na visão de um olho (nos dois é menos comum) durante o ataque agudo. Os pacientes podem referir a presença de visão dupla, escotomas, embaçamento, turvação ou escurecimento no olho afetado.

* É possível ocorrer um episódio subclínico de neurite óptica, por inflamação e/ou desmielinização do nervo óptico que ocorre sem afetar a função visual. Nestes casos o teste de potencial evocado visual é capaz de demonstrar evidências de lesões ao longo da via óptica.

* Discromatopsia (mudança na percepção das cores) pode ser, ocasionalmente, mais proeminente do que a diminuição da visão.

* Em quase todos os casos, as alterações visuais estão associadas à dor retrocular ou dor ocular com sensação de peso, geralmente exacerbada pela movimentação do olho. A dor pode preceder a perda visual.

* Os pacientes podem queixar-se de obscurecimento da visão exacerbada pelo calor ou pelo exercício (fenômeno de Uhthoff).

* Os objetos que se movem em linha reta podem parecer ter uma trajetória curva (fenômeno de Pulfrich), presumivelmente, devido à condução assimétrica entre os nervos ópticos.

* Percepção de flashes de luz pela movimentação horizontal dos olhos ou por barulho súbito (mais raro) quando o paciente repousa no escuro.

Como é feito o diagnóstico de neurite óptica?

Como é um diagnóstico de exclusão, várias patologias serão descartadas pelo médico através da história, sintomas e exame físico, assim como exames complementares específicos. Doenças auto-imunes, infecciosas, metabólicas, tóxicas, compressivas e outras, deverão serão afastadas, pois há diferenças na evolução e no tratamento das mesmas.

A escolha dos exames apropriados (exames de sangue, RNM, PEV, campimetria, fundoscopia, LCR) dependerá da suspeita clínica do médico. Dentre eles, tanto a ressonância nuclear magnética (RNM) e o potencial evocado visual (PEV) são de extrema importância.

A RNM (com gadolíneo) é altamente específica e sensível a alterações inflamatórias no nervo óptico e ajuda a descartar problemas estruturais como compressão tumoral, por exemplo.

O PEV é importante na suspeita de neurite óptica e pode dar resultados anormais mesmo com a RNM do nervo óptico normal, o que é uma evidência de envolvimento subclínico do nervo óptico. Por esta razão, o PEV é realizado em pacientes com suspeita diagnóstica de EM.

Na EM a análise do líquido cefalorraqueano – líquor (LCR) é importante porque detecta as bandas oligloconais de imunoglobulina G (IgG), informa quanto à atividade da doença (IgM) e também pode sugerir outro diagnóstico.

Qual é o tratamento para a neurite óptica?

O tratamento correto da neurite óptica depende da causa, sendo fundamental a consulta médica imediata. A neurite óptica associada à EM e a neurite óptica isolada, obtiveram melhores resultados terapêuticos, pelo estudo ONTT (Optic Neuritis Treatment Trial), com a metilprednisolona intravenosa.

Fonte: Sistema Nervoso Central (Sociedade Paraibana de Oftalmologia)